terça-feira, 10 de março de 2009

PROFANO

PROFANO

© DE João Batista do Lago

Dobram os sinos das seis

É mais um dia que do tempo morre

Enterrando a insensatez:

O cemitério humano

Prenhe de vermes

Ressuscitará no amanhã – talvez ! –

A angústia primeira de

Crer-se sagrado na

Profana carne do

Miserável ser de incertezas vãs

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