PROFANO
© DE João Batista do Lago
Dobram os sinos das seis
É mais um dia que do tempo morre
Enterrando a insensatez:
O cemitério humano
Prenhe de vermes
Ressuscitará no amanhã – talvez ! –
A angústia primeira de
Crer-se sagrado na
Profana carne do
Miserável ser de incertezas vãs
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