O SER DOS MEUS OLHOS
© De João Batista do Lago
Meus olhos seguem o ser que se esvai
No esfumacento entardecer
Onde irá o meu ser?
Que visões irão atravessar?
Onde irão os meus olhos? Meu ser?
Quem sabe!
Eu não sei.
Amanhã, meus olhos já não mais seguirão ninguém
No escurecer da entardecer
Onde estará meu ser? Onde estarão meus olhos?
Quem sabe!
Eu não sei.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
ABSTRATO HUMANO
ABSTRATO HUMANO
De João Batista do Lago
Ausente desta minha presença
Essente!
Vulgo capítulo de um existir carente
Na suprema corte dos deuses indolentes
Vago a vida feito uns vagabundos
No imundo palácio do mundo
(sem sais!)
Onde a palavra não fala…
O canto não canta…
A rima não versa…
E cessa a conversa do sagrado
Na linguagem da filosofia
Pobre porfia da busca real
No imaterial metafísico
Do imanente racional:
Abstrato humano: animal!
De João Batista do Lago
Ausente desta minha presença
Essente!
Vulgo capítulo de um existir carente
Na suprema corte dos deuses indolentes
Vago a vida feito uns vagabundos
No imundo palácio do mundo
(sem sais!)
Onde a palavra não fala…
O canto não canta…
A rima não versa…
E cessa a conversa do sagrado
Na linguagem da filosofia
Pobre porfia da busca real
No imaterial metafísico
Do imanente racional:
Abstrato humano: animal!
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