quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

PINGOS DE CHUVA

PINGOS DE CHUVA

© by João Batista do Lago

O dia amanheceu como as almas tristes!
Cinzento!
Chorando suas mágoas,
Suas dores,
Seus horrores.

Mendigo de amores perdidos nos
Passados dias de sorrisos.

Quanta falta faz ao dia o abraço do sol!

Chora. Chora de mansinho.
Devagarinho vai desfilando sua sorte, pois,
Refém da sua própria morte
Sabe-se, logo ali, ser aluvião na
Vazão das almas que inundam de podridão o
Lixo já sem perdão do humano verme, que
Encalha os esgotos da
Alma já podre de palavras e canções, que
Infectam os corações das miseráveis sensações dos
Dias infelizes gerados nos humanos corações.

O dia cinzento de
Choro cinzento
Revela o espírito do
Ser sem dia…
Amargo…
Sem alegria.