ODE A SÃO LUIS©
by João Batista do Lago
Ó tu, leito-mãe dos Tupinambás
Reina dos mares do Sul, sois vós
Vitoriosa, oh! amada Upaon-açu
Carregas nome e cetro de realeza
N’alma saber e virtude de Atenas
No peito o brasão de viva Natureza
Ó tu, São Luís – Ilha dos Amores!
Amada de francos, lusos e neerlandeses
Sois vós o encanto de Arúspice
Profeta da vossa eterna glória e pureza:
- Vosso destino é conservar em si toda beleza
serás deste teu Orfeu a eterna Eurídice
Ó tu, São Luís – Jamaica brasileira
Sou-vos grato pela vida inteira pois
Sabei-vos de muitos ser uma só pessoa
Jamais vos deixaste vencer. Sois guerreira!
Ainda que vos queira estuprar o monstro da modernice
Haverá sempre um filho teu que não fugirá a luta
Ó tu, São Luís – Cidade dos Azulejos
Perdoai o jugo da desgraçada sorte (e)
Tomai por exemplo o Cristo da hora da morte
Perdoai os filhos que vos sangra em realejos
Todos serão defenestrados, enfim, para que
Possamos amar-vos entre ruas e curvas de azulejos
by João Batista do Lago
Ó tu, leito-mãe dos Tupinambás
Reina dos mares do Sul, sois vós
Vitoriosa, oh! amada Upaon-açu
Carregas nome e cetro de realeza
N’alma saber e virtude de Atenas
No peito o brasão de viva Natureza
Ó tu, São Luís – Ilha dos Amores!
Amada de francos, lusos e neerlandeses
Sois vós o encanto de Arúspice
Profeta da vossa eterna glória e pureza:
- Vosso destino é conservar em si toda beleza
serás deste teu Orfeu a eterna Eurídice
Ó tu, São Luís – Jamaica brasileira
Sou-vos grato pela vida inteira pois
Sabei-vos de muitos ser uma só pessoa
Jamais vos deixaste vencer. Sois guerreira!
Ainda que vos queira estuprar o monstro da modernice
Haverá sempre um filho teu que não fugirá a luta
Ó tu, São Luís – Cidade dos Azulejos
Perdoai o jugo da desgraçada sorte (e)
Tomai por exemplo o Cristo da hora da morte
Perdoai os filhos que vos sangra em realejos
Todos serão defenestrados, enfim, para que
Possamos amar-vos entre ruas e curvas de azulejos