domingo, 9 de dezembro de 2007

ALMAGORIA

ALMAGORIA

© by João Batista do Lago

(Verso)
Queria guardar minh’alma
Como se fosse um escriturário
Mas minh’alma tomei-a por posse
Assim transformei-me em mercenário
Minh’alma resolveu ser mais capaz que eu
Daí aos poucos, fui plantado num orquidário
A terra-mãe resolveu que me guardaria do mal
Juntou-me aos pedaços e pô-los no seu berçário
Pensei estar de todo seguro do mundo sem-razão
Quanta tolice deste pobre vivente tolo incompetente
Aos poucos fui vendo lentamente: da vida era anedotário

(Reverso)
Aos poucos fui vendo lentamente: da vida era anedotário
Quanta tolice deste pobre vivente tolo incompetente
Pensei estar de todo seguro do mundo sem-razão
Juntou-me aos pedaços e pô-los no seu berçário
A terra-mãe resolveu que me guardaria do mal
Daí aos poucos, fui plantado num orquidário
Minh’alma resolveu ser mais capaz que eu
E assim me transformei em mercenário
Mas minh’alma tomei-a por posse
Como se fosse um escriturário
Queria guardar minh’alma