CORPUS
© De João Batista do Lago
A argila
Carne que perambula
Vermes – e alma –
Só tornará calma
Se argila tornar Ser
O barro não morre o corpo
Sedento de espírito vira anti-corpo!
E quando a morte se dera
Na alma do corpo que se fizera
Verás desta vida apenas quimera
Santificada seja a morte que me retorna à vida da terra!
Somente lá estarei concluído
Somente lá jamais serei vencido
Somente lá terei a paz sem guerra
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