sábado, 14 de março de 2009

SONETO DA ESTAÇÃO

SONETO DA ESTAÇÃO

© DE João Batista do Lago

O verão está-se esfumando

Chegando ao fim... Ao ocaso

Regra da Natureza-mãe – não por acaso!

Implacável vai determinando

O fim de mais um ciclo vital

Mostrando a toda gente a recriação

Insistindo no cântico da renovação

Revelando a Natureza como animal

A morte é um fenômeno natural

Dela nada escapa; por isso é genial

Seu encanto fatal é a única certeza

Nada há que resista a tanta beleza

A morte mata a vida da natureza...

Mas quando si morre renasce a beleza