SONETO DA ESTAÇÃO
© DE João Batista do Lago
O verão está-se esfumando
Chegando ao fim... Ao ocaso
Regra da Natureza-mãe – não por acaso!
Implacável vai determinando
O fim de mais um ciclo vital
Mostrando a toda gente a recriação
Insistindo no cântico da renovação
Revelando a Natureza como animal
A morte é um fenômeno natural
Dela nada escapa; por isso é genial
Seu encanto fatal é a única certeza
Nada há que resista a tanta beleza
A morte mata a vida da natureza...
Mas quando si morre renasce a beleza