DEUS-ME
© De João Batista do Lago
O meu divino-deus continua embalsamado
Reclama sua eterna existência dentro de mim
Convoca-me a mostrar-me substancialista
Grita do fundo do poço quanto devo ser artista
Ó deus que dentro em mim quer despregar-se
Dizer-me abertamente que sou sujeito, porém
Demônios angélicos lhe pedem em prece:
- Não forneça o Sol da noite a quem não merece
Desgraçado então a vida assim condenado sigo
Sem ter oportunidade de deus-me ser parido
Complexo defunto: amplo encanto do eu-partido
Eu-deus carrega então a cruz dos vencidos
Pleno do pus pútrido de eterno Homem não-nascido
Calado na sua gênese como a essência do vencido
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
DEUS-ME [Soneto]
DEUS-ME
© De João Batista do Lago
O meu divino-deus continua embalsamado
Reclama sua eterna existência dentro de mim
Convoca-me a mostrar-me substancialista
Grita do fundo do poço quanto devo ser artista
Ó deus que dentro em mim quer despregar-se
Dizer-me abertamente que sou sujeito, porém
Demônios angélicos lhe pedem em prece:
- Não forneça o Sol da noite a quem não merece
Desgraçado então a vida assim condenado sigo
Sem ter oportunidade de deus-me ser parido
Complexo defunto: amplo encanto do eu-partido
Eu-deus carrega então a cruz dos vencidos
Pleno do pus pútrido de eterno Homem não-nascido
Calado na sua gênese como a essência do vencido
© De João Batista do Lago
O meu divino-deus continua embalsamado
Reclama sua eterna existência dentro de mim
Convoca-me a mostrar-me substancialista
Grita do fundo do poço quanto devo ser artista
Ó deus que dentro em mim quer despregar-se
Dizer-me abertamente que sou sujeito, porém
Demônios angélicos lhe pedem em prece:
- Não forneça o Sol da noite a quem não merece
Desgraçado então a vida assim condenado sigo
Sem ter oportunidade de deus-me ser parido
Complexo defunto: amplo encanto do eu-partido
Eu-deus carrega então a cruz dos vencidos
Pleno do pus pútrido de eterno Homem não-nascido
Calado na sua gênese como a essência do vencido
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