NUVENS
© by João Batista do Lago
Do universo do meu quarto
Vejo o infinito universo!
Lá ao longe as nuvens dançam
Num ballet magistral da natureza,
Capaz de criar em minha mente a
Figura da mulher amada que
Ficara quando me fora adolescente.
Instante de estética fenomenal, mas o
Vento – ciumento e atroz! – baniu a
Amada da minha mente, e para me
Indignar ainda mais, pintou nos
Céus nuvens de monstros, onde
Antes era a imagem genial de Themis,
Agora resta – tão-somente! – a realidade presente.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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