ABSTRATO HUMANO
De João Batista do Lago
Ausente desta minha presença
Essente!
Vulgo capítulo de um existir carente
Na suprema corte dos deuses indolentes
Vago a vida feito uns vagabundos
No imundo palácio do mundo
(sem sais!)
Onde a palavra não fala…
O canto não canta…
A rima não versa…
E cessa a conversa do sagrado
Na linguagem da filosofia
Pobre porfia da busca real
No imaterial metafísico
Do imanente racional:
Abstrato humano: animal!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário