quarta-feira, 17 de setembro de 2008

UM POEMA DEDICADO A MINHA AMIGA MITUCHA

BUSCA

(Dedicado a Maria Tereza [mitucha], com todo meu afeto)

 

© DE João Batista do Lago

 

As vozes da minha natureza

Ressoam as melodias dos hinos sânscritos

Que se avolumaram pelos tempos

Agora ressurgem em todos cânticos de meus deuses

Que me moram e de mim fazem igrejas

– ora sagradas, ora malditas! –

Onde procissões de mim(s)

Constroem na profundeza dos meus infernos

A mais rubra torre de pedras que me levam aos céus

Que vergastam minha mente

No silencio do meu mais profundo

Dharma sem deus

Da minha maior profundeza

De me saber-me nada

Nenhum comentário: