BUSCA
(Dedicado a Maria Tereza [mitucha], com todo meu afeto)
© DE João Batista do Lago
As vozes da minha natureza
Ressoam as melodias dos hinos sânscritos
Que se avolumaram pelos tempos
Agora ressurgem em todos cânticos de meus deuses
Que me moram e de mim fazem igrejas
– ora sagradas, ora malditas! –
Onde procissões de mim(s)
Constroem na profundeza dos meus infernos
A mais rubra torre de pedras que me levam aos céus
Que vergastam minha mente
No silencio do meu mais profundo
Dharma sem deus
Da minha maior profundeza
De me saber-me nada
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