De João Batista do Lago
Carrego como massa da minha ossatura
a leveza interna do meu espelho
guardado no mais puro sacrário da minh'alma.
É de lá que vem minha hóstia
- seja sagrada; seja maldita -
mas a tomo como alimento de toda vida.
Ah, solidão! Solidão que de mim cria
universos de representações sonâmbulas
contigo levas às almas minha imagem de alegria.
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