sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

MINHA SOLIDÃO

Minha Solidão



De João Batista do Lago



Carrego como massa da minha ossatura

a leveza interna do meu espelho

guardado no mais puro sacrário da minh'alma.

É de lá que vem minha hóstia

- seja sagrada; seja maldita -

mas a tomo como alimento de toda vida.

Ah, solidão! Solidão que de mim cria

universos de representações sonâmbulas

contigo levas às almas minha imagem de alegria.

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