Arco-íris
© DE João Batista do Lago
olhares de iridescências infantis
disfarçados pela beleza das cores
vão revelando os segredos senis
inculcados em espíritos de dores
seguem esses espíritos irisados
ofuscados mesmos pelas cores
ideologias fúteis dos televisores
cegando a íris do povo encantado
pedra encantada que enfeita a sala
aos poucos vai roubando as almas
agora sem cores; enterradas nas salas
túmulo de mentes de tudo abduzidas
jazigo de espíritos cegos e condenados
igreja sem sol... de todos olhares iriados
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Um comentário:
Ha sido un placer leerte y descubrir tu blog literario. Un gusto estar aquí.
Saludos...
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