sábado, 28 de junho de 2008

SONETOS XXIV [© DE João Batista do Lago]

SONETOS XXIV

© DE João Batista do Lago

Desditosa se me embalas os caminhares
Nos rastros que ficam pelos caminhos
Plantam-se avenidas de avessos olhares
Que me escrevem em rotos pergaminhos

Tantas e quantas rosas floriram os caminhos
Hoje murchas são marcas dum tempo roto
Em cada passo ficara a eterna vicissitude
Em cada pétala restara ambígua virtude

De todos és reina de eternas venturas
Nada se sustenta sem o teu consentir
És fio de navalha de todas criaturas

Muitos te a têm de forma aguerrida
Outros tantos te a têm sem nada sentir
Mas, todos querem de ti a própria Vida

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