Chamamento
(Poemeto para uma deusa)
© DE João Batista do Lago
Se tu me disseres um dia:
“- Vem.”
Eu irei rapidinho (e)
De mansinho me acomodarei no teu colo.
Ficarei calado.
Não direi uma palavra. Uma sequer!
Serei inerte
Para poder ouvir (e)
Sentir as vibrações que emanam do teu corpo (e)
Ouvir as vozes silenciosas que nascem de dentro de ti dizendo em ritmo frenético:
“- Vem. Desta vez ninguém há de nos separar. Desta vez estou pronta... pronta... pronta para te amar.”
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Porto Alegre/1989
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