SICOFANTA
© DE João Batista do Lago
O sicofanta continua sua saga na
Esperança de sagrar-se sujeito.
Não sabe o tolo indigente:
Não passa de canalha!
Sua mente é eterna muralha que
Impede a passagem à Paidéia.
Pobre e miserável
– viajor de suas eternas trevas –,
Segue (solitário) sua sina de impostor humano.
Vomitando versos de ignomínias
Falseia a seara dos conhecimentos e das virtudes (e)
Fere com sua lábia a plácida e inocente vgerdade.